domingo, 12 de junho de 2016

Forasteira



Forasteira
Rodrigo Moreira Campos (Led) - 12/06/16

 Meio ao escuro da solidão,
Ela, forasteira,
Furtivamente acende a luz.

Meus olhos se abrem,
A fitam em festa
E enamoram seu olhar.

E nesta noite bárbara,
De fora, toca minha alma
E com as coxas, laça meu corpo.

Meio ao escuro da noite,
Ela, forasteira,
Faz de seu sorriso, meu farol.

E na volúpia de seu cheiro
O poeta renasce,
Romanceando a vida.

Perco-me em sua alma,
Esqueço passado, esqueço futuro,
Totalizo o agora, nela.