Amor à paulistana
Rodrigo Moreira Campos (Led) - 16/04/2017
Em uma esquina de uma tarde exaurida Meu olhar se esbarra no dela, cujo encanto irradia. Atônito, nem ao menos arrisco um bom dia. Para celebrar o brilho naquela pele refletida! Tento esboçar um sorriso, paro na metade, O coração palpita forte e me trava Como um adolescente que a primeira conquista tentava Deixando passar, de um grande amor, a oportunidade. Mas não sei se por gracejo ou cortejo Minha tímida ação é respondida Minha tarde vazia de repente é preenchida E naquele largo sorriso concentro meu desejo. O amor nasceu com a vida finita Dos olhares que magicamente se encontraram Dos passos seguintes dos corpos que há segundos se cruzaram Na efemeridade da vida cosmopolita E Eros com sua travessura cotidiana Me fez degustar de alguns segundos Do sentimento mais intenso dos mundos Um amor em um prato à paulistana! |
sábado, 6 de maio de 2017
Amor à paulistana
Ela, a Poesia!
Ela, a Poesia!
Rodrigo (Led) e Rosi (Brau) - 07/04/2015
Despudoro a gramática
E faço do amor, crônica Do membro penetrante, a prosa De minha boca em seus rosas, faço poesia! Da saliva intensa que emerge de sua gruta, boca que sedenta deseja engolir Sua face, seu jeito, sua loucura vaginal... Rosas não falam? Se falassem seriam sua língua, a matéria do meu discurso... Sem curso! Te quero em gozo nos meus braços, Te enlaçar com meus olhos! Enquanto traga sua cabeça ao meu peito Orgasmo e malícia dançam... Como serpente frenética rastejando para valsa mais calma Se seu artigo é indefinido ou definido, não sei... Que sei? Sua normatividade é uma linha extensa E tão frágil quanto um fio de aço Que teço e faço. |
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