Construindo o poema
RodrigoCampos (Led) 10/07/2012
Quando o nó na garganta impede o escapar da voz rebelde,
Busco na poesia o meu grito contido, E berro com versos num desabafante poema. Que não rima, pois o grito não terá musicalidade! Mas quando o nó na garganta impede o escapar da voz rebelde, Nem sempre a poesia se exterioriza, Às vezes ela se esconde, Nublando e escondendo o sol de tua vida! Mas a poesia está logo ali, Na vida, em seu dia a dia... Na euforia de uma boa gargalhada, No coração que se tranca triste e amargo, Na embriaguez de quem se camufla atrás da garrafa de cachaça. Nasce tanto do brilho intenso do olhar sonhador Como das lágrimas e do sangue que tingem o papel. Não seguro ela, deixo-a nascer, Vejo e ouço o seu parto, Por minha poesia não poupo lágrimas nem sorrisos, Simplesmente por não permitir-me deixar de sentir, Persigo assim um poema que se materializa em mim mesmo! |
terça-feira, 10 de julho de 2012
Construindo o poema
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