Deformado
Rodrigo Moreira Campos (Led) 13/07/2012
Não quero o reto, quero o torto
Com curvas imensas e mal feitas,
Em uma mutabilidade inadaptável.
Não quero o perfume, Quero o suor que exala no movimento... No trabalho e também numa boa trepada! Não quero o magro, Quero o gordo, o imenso Sem nenhuma fineza, que come e deixa cair; grita e gargalha! Não quero o sóbrio, Quero o bêbado, As palavras que se atropelam, a filosofia barata Não quero o colchão ortopédico, Prefiro a sarjeta, O frio e a poeira da noite, a lambida do cachorro de rua. Quero o bolo entornado, Quero ser o seu contrário, Minha paixão é enlouquecedora por tudo aquilo que foge da fôrma! |
segunda-feira, 16 de julho de 2012
Deformado
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