Minha Poesia Rodrigo Moreira Campos (Led) - Dezembro/2009 A minha poesia é do avesso, Quero botar o mundo de pernas pro ar Colocar o Patrão pra trabalhar, E fazer do trabalhador senhor de seu próprio destino A minha poesia e desordenada, Sou contra a ordem dos dominantes, Quero quebrar pirâmides e derreter coroas A minha poesia é amadora, É de rua como o menino... De rua... Porque na rua joga pelada, Na rua brinca de pique. A rua é dele, a rua é nossa A minha poesia é assim... Ela brinca, ama, chora, bebe, vive e sonha Sonha em mudar o mundo, E muda... Mas somente quando engatilhada em nossos punhos ou erguida em nossas bandeiras Minha poesia é verde e amarela, Mas por dentro é vermelha, É sangue, é luta e tem como alvo o futuro Ela é quente como o verão e alegre como o brasileiro pulando carnaval Tem gente bonita e usa pouca roupa, é também libertina. Minha poesia tem a foice e martelo cravada, Mas também tem o beijo da mulher amada E o sabor da cerveja gelada na mesa. |
domingo, 26 de fevereiro de 2012
Minha Poesia
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